LAGUINHO
Antes de tudo, devo explicar: o laguinho é praticamente um patrimônio cultural da ECO/UFRJ. É uma espécie de pátio interno com um chafariz no meio onde todos os alunos da Comunicação se reúnem pra fazer de tudo menos assistir aula, é claro. Bom, aqui vai (a pedidos ) o texto do laguinho (Calma, Aline, eu vou postar o Sonho, mas só junto com os irmãos dele, tá bom :-) )
LAGUINHO
O vento passa e balança as árvores, elevadas aos céus. As folhagens balançam, contorcendo-se ao encontrar a brisa vespertina. Mas dentre elas, duas destoam. Galhos secos formam teias que impedem a divagação do olhar. Aprisionam-no e remetem-no à terra.
De uma delas, uma folha cai, impondo-me a visão de algumas pedras redondas, das quais ainda brotam mais vida. Mas elas sucumbem ao marrom da terra batida. A aparência pobre deste solo é desfeita quando as raízes das árvores são vistas, brotando impetuosamente da terra. Finalmente percebo que elas estão postas em uma espécie de círculo. Apesar de parecerem naturais, são artificialmente obras humanas.
No centro de tudo, um lago. Ou algo parecido, não sei ao certo. Uma construção que se assemelha a um chafariz, ladeada por azulejos. Mas está seca. Tem algumas folhas dentro, mas também estão secas. Seria tão mais bonito se fosse bem cuidado!
Bem cuidado...e meu olhar agora vagueia por essas paredes que já presenciaram tantas histórias. O sol bate em cheio em algumas delas, suas janelas abertas deixando-o entrar...do outro lado, sombra e serenidade. Em ambas, pinturas gastas. Na parte superior de cada uma, vasos sem vida. Vejo descaso. Não quero vê-lo. E remeto meu olhar novamente às folhas que balançam. Ao céu.
(P/ Gláucia: ainda não desisti de colocar o seu texto aqui. Só estou esperando vc deixar de frescura... :-) )
Ah! Agradeço ao prof Agostinho pela oportunidade de me fazer escrever sobre o laguinho. Eu já tinha essa vontade, mas foi na aula dele que (teve) que surgir a inspiração.
E Maluka, vc é demais! Mto obrigada por tudo!
E óbvio, estou esperando comentários, não só sobre esse, mas sobre todos os textos que eu colocar aqui! Bjs para todos! Amo vcs!
LAGUINHO
O vento passa e balança as árvores, elevadas aos céus. As folhagens balançam, contorcendo-se ao encontrar a brisa vespertina. Mas dentre elas, duas destoam. Galhos secos formam teias que impedem a divagação do olhar. Aprisionam-no e remetem-no à terra.
De uma delas, uma folha cai, impondo-me a visão de algumas pedras redondas, das quais ainda brotam mais vida. Mas elas sucumbem ao marrom da terra batida. A aparência pobre deste solo é desfeita quando as raízes das árvores são vistas, brotando impetuosamente da terra. Finalmente percebo que elas estão postas em uma espécie de círculo. Apesar de parecerem naturais, são artificialmente obras humanas.
No centro de tudo, um lago. Ou algo parecido, não sei ao certo. Uma construção que se assemelha a um chafariz, ladeada por azulejos. Mas está seca. Tem algumas folhas dentro, mas também estão secas. Seria tão mais bonito se fosse bem cuidado!
Bem cuidado...e meu olhar agora vagueia por essas paredes que já presenciaram tantas histórias. O sol bate em cheio em algumas delas, suas janelas abertas deixando-o entrar...do outro lado, sombra e serenidade. Em ambas, pinturas gastas. Na parte superior de cada uma, vasos sem vida. Vejo descaso. Não quero vê-lo. E remeto meu olhar novamente às folhas que balançam. Ao céu.
(P/ Gláucia: ainda não desisti de colocar o seu texto aqui. Só estou esperando vc deixar de frescura... :-) )
Ah! Agradeço ao prof Agostinho pela oportunidade de me fazer escrever sobre o laguinho. Eu já tinha essa vontade, mas foi na aula dele que (teve) que surgir a inspiração.
E Maluka, vc é demais! Mto obrigada por tudo!
E óbvio, estou esperando comentários, não só sobre esse, mas sobre todos os textos que eu colocar aqui! Bjs para todos! Amo vcs!